quinta-feira, 17 de maio de 2012

Visita de Animação à Comunidade do Gigante – Diocese de Garanhuns


Acompanhada por Rubens, chegou Cida ao Sítio Cruz no Gol das CEBs para apanhar-me. Era o dia 06 de maio, um domingo luminoso como os demais dias desse verão inclemente. Destino? O povoado Gigante do município de Saloá. Objetivo? Rever animadoras (es), companheiras (os) de longa data, soprar as cinzas da saudade e reacender o fogo vitalizador do Espírito.


Mas antes de continuarmos viagem, paramos no povoado Alto da Serra para pegar Del sanfoneiro. Só então, tripulação quase completa, tomamos rumo de Saloá, seguido por Jorginho em sua moto, também da Comissão Diocesana de CEBs. No Sítio Brejão do Araújo nos esperava Bina, guerreira veterana das CEBs, e completou a lotação. Seguimos por caminhos cercados de montanhas e manchados de puro verde das hortas em contraste com a secura geral, sempre subindo até desembocar na garganta da serra onde se situa o povoado Gigante.


Primeira referência era a pessoa de Jó, matriarca local da lutas de CEBs. Depois da expressão inicial de alegria no acolhimento, nos servimos do lauto café que Jó ofereceu. Mais pessoas iam chegando e as conversas se animavam, sem pressa de ir para a igreja. Enfim nos reunimos na capela e saboreamos o prazer de rever várias (os) companheiras (os) de caminhada, Givaldo, filho de Jó, trouxe o violão e se revelou um verdadeiro artista. A reflexão enveredou pelo tema pascal e os presentes apontavam vários acontecimentos pascais vivenciados na comunidade e conduzidos por animadoras locais. Refletimos sobre as dimensões do batismais essas ordenações recebidas no Batismo para podermos cumprir nossa missão de discípulos (as) de Jesus. A atenção e participação dos presentes era animadora. Entre eles estava: dona Zefa, seu Pedro, Jó, Givaldo, Maria e Rossânia da Prata, Nica, Márcia, Manuela, Joelma, Antônio Basílio, Socorro, Zezé, Maria Correia...


O almoço farto e variado foi na casa de dona Zefa e seu Pedro. Do quarto onde me refugiei para um breve repouso, ouvia animada discussão de um grupo sobre as conversas da igreja. Dali fomos para a santa Missa na igreja, agora enriquecido por um grupo maior de pessoas. A missa acompanhada de olhares atentos e participação.deixou a todos animados e alimentados para prosseguir a caminhada. Não foi possível recusar o lanche final em casa de dona Zefa, e só então fizemos as despedidas que não foram fáceis. Agora, acenando aos que ficavam, nos afastamos subindo a ladeira da garganta onde fica o Gigante.


Para a glória de Deus, amém!


Frei Juvenal

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