Dia de Santa Clara (11/08) saímos frei Juvenal, Cida, Jorginho e Josenildo em direção do Sítio Capim Grosso em Paranatama logo depois de Frei Juvenal celebrar a missa para Ordem 3ª Franciscana na casa das irmãs Clarissas em Garanhuns. O dia estava um espetáculo, depois de uma noite de chuva o sol fazia a natureza brilhar fazendo uma louvação ao Pai da criação.
Chegamos à Comunidade de Nossa Senhora da Paz por volta das 9:00h, a igrejinha bem arrumada e um grupo entoava cantos animados das CEBs. A animadora é Luísa Cosmo, uma mulher marcada por sofrimentos diversos, nesse dia fazia um ano da morte de Lucas seu neto de apenas 11 anos vítima de um acidente. Assim mesmo lá estava ela guerreira com a oração preparada aparecia pouco, pois as tarefas estavam bem divididas.
Lá estavam presentes lideranças de comunidades vizinhas: Cachoeira, Nambi, Passagem do Uruçu, Baixa Fechada, Baixa Dantas, somando um total de 35 pessoas. O horário da manhã e a primeira parte da tarde foi dedicado a reflexão sobre o jeito de ser e caminhar das CEBs. Para motivar a reflexão Frei Juvenal fez dois símbolos. Um representando o modelo piramidal e o outro o modelo circular. Esses símbolos provocaram uma boa participação. Lembramos que os dois modelos podem estar presentes na família, nas comunidades, na Igreja. Nosso papel na comunidade é fazer valer e fortalecer o modelo circular.
Chegou a hora do almoço, melhor dizendo da partilha. Saímos da igreja em direção à casa de Luísa e nos chamou atenção as pessoas levando sacolas, na mesa foram colocando rezamos cantando “Deus seja louvado no pão partilhado e o irmão disse: Pão para quem tem fome e todos nos respondemos “E fome de Justiça para quem tem pão”. E aí se fez a grande partilha, semelhante ao Evangelho, todos comeram e sobrou. Confirmando assim na prática de que “O pouco com Deus é muito”. O exemplo da partilha nos levou a refletir com o acúmulo e o desperdício são os grandes responsáveis pela fome de milhões de brasileiros.
Na avaliação ficou confirmado que os pontos altos do encontro foram a partilha da palavra e do pão; a presença animadora de Frei Juvenal que fez e faz história na caminhada das comunidades sobretudo de Paranatama, nesse sentido muitas histórias foram relatadas de maneira a emocionar a todos/as.
Concluímos com a Celebração Eucarística muito animada e participada, nos cantos, reflexão e orações. Final de uma bela tarde voltamos feliz e abastecidos de testemunhos, muita animação, fé encarnada na realidade, fé alimentada pela vida de gente simples que faz coisas pequenas, em lugares pouco importantes e conseguem mudanças extraordinárias.
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