sexta-feira, 23 de novembro de 2012

16ª Festa da Colheita - CEBs da Diocese de Garanhuns


É sempre um desafio celebrar a Festa da Colheita, ainda maior quando o ano é castigado por uma seca tão grande. Mas desafio existe para ser enfrentado. Começamos articulando, motivando a participação das comunidades através de uma carta convite, comunicado nas diversas rádios.
Os objetivos da festa as comunidades já sabem: celebrar os dons recebidos e partilhar um pouco do que colhemos para assegurar o trabalho das CEBs. Foi esse o jeito descoberto há dezesseis anos para garantir a auto sustentação dos trabalhos realizados pela Comissão, a saber: encontros da Comissão diocesana; encontros da Comissão Ampliada, encontro de jovens das CEBs, encontro de Mulheres das CEBs, Assembleia anual, Festa da Colheita, Natal das Comunidades, Visitas a diversas comunidades.

O dia era 28 de outubro, o sol logo cedo mostrava que vinha com tudo. Ainda não era 6h da manhã e já havia movimento no Recanto Franciscano. Era necessário dar os últimos retoques. As equipes de serviços cedo estavam a postos para cumprirem sua missão. A equipe de animação acertava os tons das músicas com a grandiosa colaboração de Djair que desde o início nos presenteia com o som e o teclado, Josenildo no violão, Del na sanfona e Rubens e sua equipe no vocal. Gláucia com seu jeito de boa comunicadora anima a platéia, faz as recomendações necessárias ao longo do dia. Dessa junção só quem participa sabe a tamanha afinação. Além das músicas da celebração, este ano demos um destaque ao forró em homenagem ao centenário de Luís Gonzaga – o rei do Baião.







A celebração teve início às 10 h com a presidência de nosso querido Frei Juvenal que tanto nos emociona com sua mística e paixão pela construção do Reino de Deus, nos motiva e incentiva-nos nessa caminhada apaixonante. A participação da bandinha Marcial  da Comunidade de Nossa Senhora Aparecida do Sítio Tamanduá em São Bento do Una  abriu a procissão de entrada dando um tom festivo com o toque “Eu sou feliz é na Comunidade”. Muita animação, participação. É o momento mais alto da Festa. No ofertório, a emoção toma conta. É a hora da partilha. Segue uma caminhada em direção à capelinha de Nossa Senhora Aparecida construída no bosque dos jatobás – a catedral ecológica – Lá aos pés de Nossa Senhora são ofertados sacos de feijão e outros donativos. A oferta nos surpreendeu, apesar da seca ainda conseguimos 11 sacos de feijão. “Deus seja louvado no pão partilhado!”













Na parte da tarde a animação continuou com apresentações culturais, muitas músicas animadas. Concluímos com o sorteio de alguns prêmios (celular, liquidificador, sanduicheira, cabra, panela de pressão, faqueiro), tudo doação. As rifas foram vendidas antes e durante a festa. Além da rifa há duas barracas de alimentos também doados em sua maioria pelas comunidades. Assim, com o ofertório, as rifas, as vendas nas barracas, coleta conseguimos garantir nossa caminhada. Em cada festa fazemos a prestação de contas das entradas e saídas.





Final da tarde, despedidas e a certeza de que o dia animou e fortaleceu a caminhada das comunidades da diocese. As equipes continuam agora no desmanche da festa. Não mais de uma hora tudo está em seus devidos lugares. Sensação boa de dever bem cumprido invade nosso coração.

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