Em grotão da Serra do Vento, por todos os lados cercado de
montes situa-se a propriedade de Maria do Carmo e Sebastião, mais conhecidos
por Nica e Miúdo. Era o domingo sete de julho. Descíamos a serra,Cida,
Josenildo, Juvenal, quando um casarão
antigo e imponente despontou na baixada
verde, era a casa de Nica. Depois dos abraços iniciais fomos conhecer a casa e
a capela em construção na vizinhança. Pouco a pouco a sala foi se enchendo com
os convidados, gente de atuação em pastorais: Jó (tronco e começo da
evangelização local), Givaldo com seu violão e animação, Josefa Pontes do Exu,
Joelma, Juliene, catequistas, Jaciara, professora; enfim cerca de 35 pessoas
vindas do Gigante, da Serra do Vento, de Saloá, do Exu, Meladinho, Santo
Antônio... Na mesa estava a Bíblia bem aberta, um crucifixo e a imagem do
padroeiro do lugar: Santo Antônio. Começamos invocando o Divino Espírito,
responsável pela animação geral do Povo de Deus. A leitura bíblica que se
seguia foi dos Atos dos Apóstolos revelando a cara das primeira comunidades
cristãs. Um hino da cartilha, "A verdadeira Igreja", norteou toda a
reflexão seguinte. As situações concretas do momento foram abordadas pelos
presentes com boa participação. Nessa partilha de opiniões, ultrapassamos de
muito o meio dia e a custo interrompemos quando Nica alertou-nos para o almoço
tocando garfo num prato. A essa altura já havia chegado mais gente. E todos
participaram do lauto almoço que assim mesmo sobrou. A liturgia do almoço durou
até duas e meia. Na sala principal
alguns arranjos de bancos foram feitos para acomodar mais gente. A liturgia
eucarística começo quase às 3 horas. A casa transbordava de pessoas, os
sobrantes da sala ficaram no alpendre. Dava pra ver a atenção geral voltada
para a celebração cujo presidente revelava que todos, pelo Batismo recebido,
estavam concelebrando e que o presidente real era o próprio Jesus que na
verdade estava presente no meio de nós.
Dois violões acompanhavam, um surdo marcava o ritmo dos animados cantos das
CEBs. O Evangelho do dia convidava os discípulos a saírem dali como
missionários e expandir a mensagem de Jesus. Depois da Missa, a dona da casa
reteve todas as pessoas para participar do lanche que oferecia a todos. Depois
de alegres despedidas e convite para repetir a experiência em breve no Exu,
pegamos o carro de volta e subimos a Serra do Vento com uma sensação de felicidade, de um recado dado com sucesso.Uma
grande ausência sentida foi Bina.
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