O Recanto Franciscano Nossa Senhora de Guadalupe,no Sítio Cruz, povoou-se de gente das CEBs nos dias 13, 14 e 15 de setembro. Ia acontecer a assembleia anual. De ônibus, de carro, de a pé foram chegando entre exclamações de alegria e abraços de reencontro. O resto da tarde foi para instalar-se, atualizar os "papos", fazer o credenciamento e o lanche.
A capela estava preparada para a abertura da assembleia: o telão aberto, um mural em branco com o assunto em pauta: "Rumo ao 13º Intereclesial - Justiça e Profecia a serviço da VIDA. A bancada arrumada em posição de coral. No piso alguns símbolos: Bíblia, estátuas do Pe. Cícero e Nossa Senhora das Dores emolduradas por 12 folhas com data e tema dos Intereclesiais já celebrados.
Depois do jantar nos reunimos na capela, onde, acolhimento feito por frei Juvenal, deu-se a apresentação das comunidades, cada paróquia colocando no jarro um rosa. O jarro se enfeitou com 12 rosas. Seguiu-se a oração extraída do Ofício Divino das Comunidades. Depois da oração fizemos o resgate da memória dos Intereclesiais. O desenho do trem das CEBs foi pregado no mural e nele foi sendo engatado cada vagão símbolo dos Intereclesiais, desde o 1º no ano de 1975, inspirado no Vaticano II e convocado por Dom Luís Fernandes então bispo auxiliar de Vitória do Espírito Santo. Cada encontro trazia um tema que evoluía do anterior e os vagões iam-se enchendo de participantes desde os primeiros 70 até os 3.800 do 12º em Porto Velho, Rondônia. Fato notável é que o eixo inicial eram os bispos e passou depois a ser o povo. O último vagão, já pronto, espera engatar-se no próximo janeiro, no Juazeiro do Norte. Entre os presentes na assembleia, alguns já haviam vivenciado Intereclesiais. Depois desse momento já era hora de dormir.
Cedo amanheceu o sábado com o Ofício da Romaria. Na entrada da capela Francielly urgiu cada um com óleo perfumado. Saímos para o café.
Às oito horas começou o estudo dos temas do Texto Base. Distribuídos em 9 grupos passamos a refletir sobre os temas. Ainda pela manhã reuniu-se a plenária. Todos puderam ganhar uma visão ampla dos textos que serão expostos no 13º . Chegou a hora do almoço. Bendita hora.
Às 14 horas retomamos o estudo com um vídeo sobre a beata Maria de Araújo. Repressão da Igreja institucional, adesão do povo romeiro.
Nessa tarde visamos conhecer cinco dos mais notáveis beatos nordestinos: Pe. Ibiapina, Antônio Conselheiro, Beato Zé Lourenço, Beata Maria de Araújo, Pe. Cícero. Novamente distribuídos , agora em cinco grupos, fomos pesquisar sobres estes personagens e preparar uma romaria que, partindo da casa de Zina, passaria pela pracinha dos jatobás, frente da casa de frei Juvenal, frente da capela da Virgem de Guadalupe, concluindo na Capelinha de Nossa Senhora Aparecida com a pessoa do Pe. Cícero. Terminada a romaria nos reunimos na igreja para assistir um documentário do Caldeirão. Impressionante.
À noite, depois do jantar, celebramos a confraternização com a ajuda dos animadores Rubens, Josenildo no violão, Del na sanfona e mais zabumba e triângulo, a banda "pior sem nóis". Muitos quitutes gostosos, contribuição de muitos - Às 22:30 baixou o silêncio.
Amanheceu o terceiro dia, o domingo com a missa às sete horas. Missa construída com a viva participação dos presentes. Foi o momento seguramente mais alto da assembleia.
Após a missa e o café fizemos a memória do dia anterior com "slides" muito animadores com as fotografias. Em seguida Cida assumiu os informes sobre o Intereclesial e passou depois a expor os planos para a 17ª Festa da Colheita; comunicações, por Rubens, da Escola Fé e Política. Em seguida Erivaldo coordenou a avaliação, muito positiva em todos os pontos e se fez a oração final com as bênçãos d Nossa Senhora das Dores, Pe. Cícero e os beatos e enfim o envio à missão.
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