quinta-feira, 29 de maio de 2014

Assembleia anual eletiva da Fundação Santuário das Comunidades do Agreste de Pernambuco, 24 de maio.

Esta Assembleia  mesmo sendo ordinária foi extraordinária por dois motivos: pelos 25 anos da Fundação, primeiro motivo; segundo, pela ocorrência dos 10 anos da morte de Pedro Aguiar, seu fundador.
                Tudo planejado em reuniões anteriores chegou o 24 de maio, o grande dia do evento esperado. Em vários recantos das dioceses de Caruaru, Garanhuns e Pesqueira os associados se movimentavam para chegar ao Santuário. Também no Sítio Cruz, junto ao Recanto Franciscano Nossa Senhora de Guadalupe chegava um micro-ônibus cedido pela prefeitura de Paranatama para conduzir os associados daqui. Alguns membros da Comissão diocesana já seguiram na frente de automóvel. O que nossos olhos avistaram ao transpor a porteira encheu de prazer. A tenda arrumada com bom gosto, o altar no palco, a figura da pedra fundamental, de Pedro, do diácono Paulo, “banner” da Irmã Ady...


               

  Os que iam chegando se refaziam em um suculento café e trocavam abraços alegres de boas-vindas. Todos acomodados  no salão de reunião, iniciamos pelas dez horas a programação com o acolhimento, apresentação das dioceses e a oração. Em seguida a presidenta Hermínia leu e projetou em tela a prestação de contas da Fundação, que foi aprovada  por todos os presentes. Seguiu-se a eleição da nova diretoria para gerir por três anos a Fundação. Os membros presentes das três dioceses se reuniram em lugares separados  pra discutirem e chegarem a consenso sobre os atuais diretores se permaneciam por mais  três anos (direito que os estatutos lhes dão), ou se elegiam outras  pessoas. Exceção da Diocese de Caruaru que mudou dois membros do Conselho Fiscal, todos mais preferiram manter por mais três anos a atual diretoria.
                






É importante mencionar os depoimentos de alguns sócios fundadores e de alguns mais novos sobre passos históricos  desses vinte e cinco anos de caminhada. Dados de crescimento na dimensão da fé, do social, da autonomia, da consciência profética.
                Concluída a eleição, confirmados e fotografados os membros da Diretoria, passamos a preparar  o tema do próximo Natal. Em cochicho com os vizinhos, levantamos vários assuntos que pareciam importantes. Em seguida, Toinho conduziu um processo de enxugamento, alinhados os temas parecidos com a ajuda indispensável de nossa técnica Francielly. Cada bloco de assunto recebeu um defensor. Ao final, por votação, venceu o bloco cujo tema era: Comunidade de Comunidades. Esse tema é do documento 104 da CNBB que será matéria de estudo de todas as Dioceses.
                Veio o almoço para alegria de todos e sufoco das cozinheiras que felizmente receberam ajuda de Irmã Glória e Cida. 





Na parte da tarde toda a atenção foi voltada para a Missa de Ação de Graças e comemoração do jubileu de prata e dos dez anos da partida de Pedro. Lá já estava o carro de som soltando música. Os convidados extras iam chegando. Tarefas iam sendo distribuídas. Passava das três quando iniciamos a celebração, reunidos ao redor do monumento símbolo, a pedra comemorativa dos 25 anos. Presidindo estavam frei Juvenal, Pe. Roberto e se agregou a eles o Bispo Anglicano Dom Sebastião Armando. Recordamos ali o simbolismo da pedra monumento e invocamos a Trindade Santa. O ato penitencial fizemos em três momentos circulando a atenda. Ao Glória abraçamos a tenda com um longo cordão de braços dados, recordando a conquista inicial daqueles espaços. A seguir a missa prosseguiu dentro da tenda. Ao ofertório foram trazidos vários símbolos de forte impacto emotivo: o chapéu de couro de Pedro Aguiar e o livro escrito sobre ele, o banner de Paulo e sua estola diaconal, sandálias, folder do Santuário, agenda, livro de ata e enfim o pão e vinho para a consagração. Os cantos eram festivamente  acompanhados por grande número de instrumentos. Ao final da missa, toda a assembleia cantou os parabéns enquanto fazia entrada o  bolo comemorativo do evento. 






















Cumprida essa etapa os convidados extras fora dispersando enquanto os sócios se preparavam para a confraternização à noite. De repente improvisaram uma fogueira e apareceram os fogos. Rubens e mais cantores e tocadores começaram a aquecer a noite com animadas músicas juninas, A churrasqueira não dava vencimento às carnes, a cozinha dividiu essa tarefa. O forró ia animado, quando a primeira leva de forrozeiros foi convidada a pegar o ônibus de volta para Garanhuns. Baixou de tom a folia que pouco mais durou. Restaram as brasas da fogueira e as patotinhas conversando. As risadas mais animadas vinham da cozinha, onde um grupinho entre copos e piadas festejavam o aniversário de Margarida.



Por Frei Juvenal

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