Dessa data em diante, quem ainda disser que "não SOMOS nada, que não TEMOS nada para oferecer", certamente não esteve na 23ª Festa da Colheita promovida pelas CEBS da Diocese de Garanhuns, e, portanto, não viu o bosque dos jatobás (nossa catedral ecológica) formigando de irmãs e irmãos vindos de lugares próximos e também distantes, carregando nas costas os frutos de suas colheitas separados para ofertar no altar da vida.
Não presenciou as crianças espalhadas pelos terreiros da Casa de Formação Nossa Senhora de Guadalupe que com sua energia inesgotável e alegria escandalosa arrancavam sorrisos dos rostos curtidos pelo sol que se alimentavam das bençãos derramadas no decorrer da celebração presidida por Dom Paulo Jackson.
Não testemunhou a beleza da reunião das famílias debaixo das árvores, partilhando umas com as outras o alimento trazido para sustentar o corpo e aguentar a tarde de festa que se estendeu até quase o irmão sol, preguiçosamente, se esconder por trás das serras do "Gigante", banhando de dourado os rostos cansados daqueles que trabalharam arduamente antes, durante e após esse grandioso evento, por acreditarem piamente nas palavras lavradas na lápide do Irmão Juvenal: GENTE SIMPLES, FAZENDO COISAS PEQUENAS EM LUGARES POUCO IMPORTANTES, CONSEGUE MUDANÇAS EXTRAORDINÁRIAS!
A nossa festa foi um momento de esperança e desejo de um mundo em que a partilha seja vivida com mais intensidade.
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