sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

33º Natal das Comunidades - Manhã Cultural

Na manhã do dia 22 de dezembro de 2013, romeiros das dioceses de Caruaru, Garanhuns e Pesqueira se encontraram para celebrar a grande festa do Natal. O Santuário das Comunidades estava todo arrumado para receber seus convidados, com a equipe de  acolhida a postos desde a entrada para o sítio Juriti acolhendo a todos com muita animação. No palco uma programação cuidadosamente pensada para celebrar também a cultura do nosso povo.

As 9:00h deu-se a abertura do 33º Natal das Comunidades com uma bela queima de fogos e a encenação do nascimento de Jesus, logo após recebemos apresentações culturais preparadas por escolas  e grupos da região. As crianças brilharam com os passos do frevo e do caboclinho, um grupo de escoteiros compartilhou suas experiências e mais tarde o palco ficou pequeno para a grande roda de capoeira e por fim a tenda se transformou num grande salão de dança ao  som das músicas regionais em homenagem aos queridos Dominguinhos e Reginaldo Rossi.

Como não poderia faltar os  artistas da terra deram um grande show, apresentando suas composições, poesias e histórias de vida e caminhada junto às Comunidades Eclesiais de Base.

Confira as fotos:




















segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Preparativos para o 33º Natal das Comunidades

O Santuário das Comunidades, juntamente às dioceses de Caruaru, Garanhuns e Pesqueira realizou neste domingo 22/12 o 33º Natal das Comunidades.

Muitos trabalharam para realizar esta grande festa, e deixar a casa pronta para receber seus convidados. Acompanhe abaixo como ficou o resultado.














quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Poesia de abertura: 17ª Festa da Colheita

Maria Fidelis - Poeta
Para todos que estão presente
Meus abraços e meu bom dia
Nesta manhã tão bonita
Trazendo tanta alegria
Vamos ficar a vontade 
Até o final da tarde
Voltamos em romaria.

É aqui que a gente encontra
A paz espiritual
O futuro da nova Igreja
Na juventude atual
E as CEBs orientando
E os romeiros caminhando 
Formando um mundo igual.

As CEBs é uma longa história
Mas vale a pena lutar
A serviço da vida
No ver, agir e julgar
É construção renovada
Força de Deus inspirada
E unidos chegamos lá.

É a décima  sétima festa
Já é tradição popular
Todo povo se reúne 
Para tudo organizar




Parece um reino encantado 
Daquele que no passado
Vale a pena relembrar.

Quando se fala e colheita
São frutos que a terra dá
Agradecendo a Deus
Trazemos para ofertar
Na procissão em conjunto
Que o pouco com Deus é muito
Para quem sabe partilhar.

O clima está gostoso
Na sombra do jatobá
Tem espaço pra quem chega
Tem banca pra sentar
Tem água pra beber
E os lanche pra vender
Aqui nada vai faltar.

Neste lugar de encontro 
Tem muita recordação
Tem lembranças, tem saudade
Guardada no coração
Quem trabalhou com a gente
Hoje já está ausente 
Jamais esquecerão.

Saudoso Luis Leonardo


Um dos lideres trabalhadores
Na caminhada das CEBs
Lutava sempre a favor
Bina não será nunca esquecida
Seu Biu, pessoa querida
Seus nomes as CEBs gravou

Falamos de Zé pequeno
Companheiro de caminhada
Terezinha de Lajedo
Uma mulher prepada
Tercina do Sítio Cruz
Todos já estão com Jesus
Deixaram história marcada.

Mas as CEBs continua
Porque é Igreja viva
Atuante em seus trabalhos
Com formação construtiva
Buscando a liberdade
No campo e na cidade
E praticando a justiça.

Quem convive com as CEBs
Seu trabalho em mutirão
No engajamento dos povos
Nos cantigos e na animação
Tem Rubens, tem josenildo
No palco estão reunidos
Junto com a comissão.


São muitos anos de CEBs
Comissão organizada
Cida e Célia de Garanhuns 
Luzia lá de Calçado
Creuzinha do Sítio Cruz
Frei Juvenal que é uma luz
De Saloá tem Givaldo.

É por minha inspiração
Que escrevo minhas poesias
Falando um pouco das CEBs
Deste lugar de alegria
Terra de Frei Juvenal
A pessoa principal
Que a sua luz erradia.


quinta-feira, 31 de outubro de 2013

17ª FESTA DA COLHEITA

Clareava uma manhã fria e nublada. Era o domingo 27 de outubro, data anunciada para a celebração da 17ª Festa da Colheita. O cenário estava pronto e perfeito. Só faltava acontecer. 

No palco, o teto brilhava com laminados alvi-rubros, as colunas estavam revestidas de espigas de milho, as caixas do poderoso som de Djair montadas e testadas, o piso do palco com nova pintura vermelha, todos os muros brancos de cal e revestidos com fotos e banners da caminhada. A capela de Nossa Senhora Aparecida com um verde vibrante e a imagem renovada nas cores. Bandeirinhas ao longo dos cercados. Todas as barracas já armadas e sortidas para a alimentação dos romeiros/as. 

Lá pelas sete e meia começaram a chegar os participantes a pé, de moto, de carro, de ônibus, acolhidos por um grupo de jovens com suas batas amarelas e seu dístico: seja bem vindo/a. Todo um batalhão de pessoas estavam apostos para iniciar a ação litúrgica. Tocadores e vocalistas, ministros/as, acólitos, leitores, incensadores, fogueteiros. Chegou o Pe. Marcos André de Paranatama completando assim o grupo de celebração. 

Saímos da Capela de Aparecida, a cruz processional abrindo o cortejo, várias pessoas com cuias ardentes enchendo o espaço com cheiro de incenso. Foi anunciada que estava aberta a 17ª Festa da Colheita e uma girândola estourou confirmando. Então a procissão dos ministros/as seguiu para o palco enquanto a animação cantava o hino oficial  da Festa da Colheita. 

Lá subindo Maria Fidelis, a cordelista das CEBs foi chamada a declamar seu cordel com o sentido da festa. A seguir Frei Juvenal e Pe. Marcos André prosseguiram a Santa Missa. Antes da Liturgia da Palavra saiu da capela de Aparecida para o altar o banner do 13º Intereclesial que vai acontecer no Juazeiro do Pe. Cícero em janeiro próximo. Depois do banner foi levado para o palco a Bíblia em peneira enfeitada de flores, conduzida de mão em mão por jovens alinhados de lado e outro do corredor, homenageando o dia nacional da juventude. Cantos  animados e fogos saudavam o símbolo  maior de nossa fé, a Palavra de Deus. Pe. Marcos proclamou o Evangelho e partilhou com frei Juvenal a homilia. O ofertório continua a ser o momento mais impressionante da celebração. Formou-se uma longa  procissão conduzindo os sacos de feijão, abóboras e outras ofertas da igreja para a capelinha de Aparecida. Foguetes e cantos apoiaram esse gesto.

Outro momento de destaque foi a oração pela Igreja, quando foi conduzido o banner com o retrato do papa Francisco, o braço erguido  num gesto de bênção.Várias pessoas tocavam reverentes e felizes o retrato do papa. Fim da missa fez-se a bênção  e entrega de 500 saquinhos de feijão de lembrança do evento. Mil bandeirinhas da paz foram distribuídas e depois da promessas feitas de cuidar da natureza, de cultivar a paz e o respeito às diferenças, de defender o direito das pessoas sobretudo dos mais carentes, cantamos agitando as bandeirinhas, o canto da paz. Seguiu-se a bênção de São Francisco e a bênção dos alimentos - o povo dispersou em busca de seus alimentos e se agrupou em patotas onde havia sombra para comer.

Depois do almoço seguiu-se uma tarde cultural com apresentação de teatro, de cordel, animação musical do teclado de Djair, dono do som, dois sanfoneiros, dois violeiros, quatro vocalistas encabeçados por Rubens que prestaram homenagem a Gonzagão e Domigunhos com suas canções mais conhecidas e amadas. Perto das quatro horas da tarde uma chuvada súbita abençoou o final da festa, fez correr muita gente para dentro da Igreja. Outros muitos já estavam partindo nos carros para seus destinos. Era a hora do sorteio da rifa que ofertou muitos prêmios, vários deles surpresas. Ao cair da noite o cenário já havia mudado, o terreiro estava quase deserto, muitas barracas desmontadas, lixeiros cheios, chão quase limpo. 

O sol se escondia pros lados do Brejo Velho, levando o adeus da 17ª Festa da  Colheita enquanto nós, das equipe de trabalho e organização exaustos, mas felizes, nos despedíamos do dia dando graças a Deus pelo bom êxito do evento, no parecer de alguns o mais belo de muitos.








quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Ecos do 13º Interclesial

Saudação amigos da caminhada. 
Faltam poucos dias para 13° INTERECLESIAL DE CEBs DO BRASIL. Em preparação a este momento estão sendo disponibilizados programas de informações sobre as CEBs e o encontro. É uma ação do Secretariado do 13° INTERECLESIAL (Setor Comunicação) Equipe de Rádio em parceria com a Rádio Pe. Cicero de Juazeiro do Norte.
Vamos ouvir o primeiro da série, enquanto nos preparamos para a grande Romaria em Janeiro de 2014.


Por José Batista - Articulação do 13° INTERECLESIAL na Diocese de Crato.

sábado, 5 de outubro de 2013

CONVITE PARA A 17ª FESTA DA COLHEITA - CEBs DIOCESE DE GARANHUNS


     CEBs: Uma Igreja em Mutirão        


Apresse os passos e os preparativos, vem aí a Décima Sétima Festa da Colheita. Mais do que  uma festa é um milagre que vamos celebrar. Quem viveu a desoladora seca de nosso Agreste não sonhava ter a boa safra que tivemos. Até o fim de maio os olhos só enxergavam campos arrasados e carcaças de animais. A surpresa veio em junho. Chuva e sol se alternando, animavam os agricultores (as) a plantar. Desde o fim de agosto já se vê o resultado: junto às casas, montes de feijões esperam a hora de bater. Tudo isso é motivo para uma Ação de Graças especial. A Festa da Colheita vai ser este momento bonito de fazer Ação de Graças junto com irmãs e irmãos de tantas comunidades de nossa Diocese. O dia vai ser 27 de outubro; o lugar é o de sempre: o Recanto Franciscano Nossa Senhora de Guadalupe no Sítio Cruz.
Junto com o louvor e agradecimento a Deus, você é convidado (a) a fazer o gesto concreto de gratidão, ofertando na Missa da Festa parte do produto do seu trabalho de agricultor (a). Bom é que o faça de livre vontade e com alegria como recomenda São Paulo. Com estas ofertas você ajudará à realização dos encontros de evangelização, capacitação religiosa e cívica, organização popular no Recanto Franciscano Virgem de Guadalupe e nas Comunidades para onde a Comissão Diocesana é convidada. Tenha por certo: o que você faz para o bem da Igreja na base (CEB) não ficará sem a bênção e recompensa do Deus da vida, já o disse o profeta Malaquias (3,10-12).
A animação musical começará às 8:00 h com o som de Djair e a voz de Rubens e mais vocalistas. Às dez horas a comunidade presente celebrará com Frei Juvenal a Santa Missa que terá no ofertório a grande procissão dos dons. Após o intervalo do almoço haverá o “show” de nossos artistas, concluindo às quatro horas com o sorteio, despedida e envio. Os prêmios do sorteio serão um tablet, um celular e um bode ao custo de 1,00 (um real).
Na espera de poder nos rever e abraçar aqui ficam seus irmãos (ãs) e amigos (as) da Comissão Diocesana de CEBs.
                                                                     

Obs.: Você também pode colaborar através de depósito na conta:
Banco de Brasil (001)
Agência:  5898-X
Conta: 24.383-3
Titular: José Vieira Bomfim
Ou
Banco Bradesco (237)
Agência: 3212-3
Conta: 0025730-3
Titulares: Maria Aparecida de L. Souza / José Vieira Bomfim

        Frei Juvenal         

Pela Comissão de CEBs

domingo, 22 de setembro de 2013

ASSEMBLEIA DE CEBs - DIOCESE DE GARANHUNS - 2013

O Recanto Franciscano Nossa Senhora de Guadalupe,no Sítio Cruz, povoou-se de gente das CEBs nos dias 13, 14 e 15 de setembro. Ia acontecer a assembleia anual. De ônibus, de carro, de a pé foram chegando entre exclamações de alegria e abraços de reencontro. O resto da tarde foi para instalar-se, atualizar os "papos", fazer o credenciamento e o lanche.
A capela estava preparada para a abertura da assembleia: o telão aberto, um mural em branco com o assunto em pauta: "Rumo ao 13º Intereclesial - Justiça e Profecia a serviço da VIDA. A bancada arrumada em posição de coral. No piso alguns símbolos: Bíblia, estátuas do Pe. Cícero e Nossa Senhora das Dores emolduradas por 12 folhas com data e tema dos Intereclesiais já celebrados. 
Depois do jantar nos reunimos na capela, onde, acolhimento feito por frei Juvenal, deu-se a apresentação das comunidades, cada paróquia colocando no jarro um rosa. O jarro se enfeitou com 12 rosas. Seguiu-se a oração extraída do Ofício Divino das Comunidades. Depois da oração fizemos o resgate da memória dos Intereclesiais. O desenho do trem das CEBs foi pregado no mural e nele foi sendo engatado cada vagão símbolo dos Intereclesiais, desde o 1º no ano de 1975, inspirado no Vaticano II e convocado por Dom Luís Fernandes então bispo auxiliar de Vitória do Espírito Santo. Cada encontro trazia um tema que evoluía do anterior e os vagões iam-se  enchendo de participantes desde os primeiros 70 até os 3.800 do 12º em Porto Velho, Rondônia. Fato notável é que o eixo inicial eram os bispos e passou depois a ser o povo. O último vagão, já pronto, espera engatar-se no próximo janeiro, no Juazeiro do Norte. Entre os presentes na assembleia, alguns já haviam vivenciado Intereclesiais. Depois desse momento já era hora de dormir. 
Cedo amanheceu o sábado com o Ofício da Romaria. Na entrada da capela Francielly urgiu cada um com óleo perfumado. Saímos para o café.
Às oito  horas começou o estudo dos temas do Texto Base. Distribuídos em 9 grupos passamos a refletir sobre os temas. Ainda pela manhã reuniu-se a plenária. Todos puderam ganhar uma visão ampla dos textos que serão expostos no 13º . Chegou a hora do almoço. Bendita hora.
Às 14 horas retomamos o estudo com um vídeo sobre a beata Maria de Araújo. Repressão da Igreja institucional, adesão do povo romeiro.
Nessa tarde visamos conhecer cinco dos mais notáveis beatos nordestinos: Pe. Ibiapina, Antônio Conselheiro, Beato Zé Lourenço, Beata Maria de Araújo, Pe. Cícero. Novamente distribuídos , agora em cinco grupos, fomos pesquisar sobres estes personagens e preparar uma romaria que, partindo da casa de Zina, passaria pela pracinha dos jatobás, frente da casa de frei Juvenal, frente da capela da Virgem de Guadalupe, concluindo na Capelinha de Nossa Senhora Aparecida com a pessoa do Pe. Cícero. Terminada a romaria nos reunimos na igreja para assistir um documentário do Caldeirão. Impressionante.
À noite, depois do jantar, celebramos a confraternização com a ajuda dos animadores Rubens, Josenildo no violão, Del na sanfona e mais zabumba e triângulo, a banda "pior sem nóis". Muitos quitutes gostosos, contribuição de muitos - Às 22:30 baixou o silêncio.
Amanheceu o terceiro dia, o domingo com a missa às sete horas. Missa construída com a viva participação dos presentes. Foi o momento seguramente mais alto da assembleia.
Após a missa e o café fizemos a memória do dia anterior com "slides" muito animadores com as fotografias. Em seguida Cida assumiu os informes sobre o Intereclesial e passou depois a expor os planos para a 17ª Festa da Colheita; comunicações, por Rubens, da Escola Fé e Política. Em seguida Erivaldo coordenou a avaliação, muito positiva em todos os pontos e se fez a oração final com as bênçãos d Nossa Senhora das Dores, Pe. Cícero e os beatos e enfim o envio à missão.