sábado, 30 de junho de 2012

CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLÉIA ANUAL


É com imensa alegria que a Diretoria da Fundação Santuário das Comunidades Eclesiais de Base do Agreste de Pernambuco está convocando todos os associados e associadas para participarem da Assembléia Ordinária Anual, que acontecerá no dia 14 de Julho de 2012.
Nossa programação:
Pela manhã
·                    Momento celebrativo;
·                    Intereclesial e Natal das Comunidades;
·                    Lançamento de novo folder do Santuário;
·                   Prestação de contas 2011.
·                    Celebração Eucarística.

À tarde
·                    Palestra com Dr Celerino sobre Segurança Alimentar

À noite
·                    Confraternização, em clima junino, à noite.

Lembramos ainda que a Assembléia é uma ótima oportunidade de estreitar os nossos laços de amizade, de colocar as nossas conversas em dia bem como a nossa contribuição social!

   Na certeza do nosso reencontro no dia 14, deixamos aqui o nosso abraço carinhoso,


Hermínia/ pela Diretoria

quarta-feira, 27 de junho de 2012

CEBs da Diocese de Caruaru debate sobre Juventude e Combate às Drogas



Ao longo dos dias 04 - 06 de maio, o Santuário das Comunidades recebeu 32 representantes de comunidades, muitos com participação na Educação e nos Conselhos Municipais. O encontro teve como objetivos analisar a realidade regional, as causas e consequências do uso de drogas no interior pernambucano e criar agentes multiplicadores de informações na Comunidade, contamos com a assessoria de Roberto Pacheco.

 Num primeiro momento os/as participantes construíram o ambiente de acordo com o tema em questão. Colocaram no centro da sala de reunião objetos simbolizando o mundo das drogas: garrafas de cerveja e de cachaça, cocaína, cola, cigarro, pedra de crack, etc.  Foi feito um levantamento sobre a palavra “drogado”. A palavra drogada traz na mente da gente: dependência, exclusão, morte, destruição, busca, prazer, medo, preocupação, poder, jovem, escravo, ansiedade, ilusão, desequilíbrio, perda, solidão, sonhos, agressão, desespero, fuga, violência, dor, desafio, depressão, etc.
  
  As questões, relacionadas à adolescência, família e dependência de drogas, foram aprofundadas a partir de exposições dialogadas sobre os conceitos fundamentais e abordagens teóricas. Em seguida, as atividades foram direcionadas para os aspectos mais práticos da atuação dos participantes.  Houve discussões a partir de casos relatados, na sala de aula, no bairro, na comunidade, ou na atuação de conselheiros municipais.  O curso incluiu também vídeo-debates, com filmes como Crianças Invisíveis, sobre a situação de crianças em vários países. No domingo aconteceu uma oficina de criatividade, que contou com a produção de artefatos com sucata, focada nos temas do curso.
Na avaliação se destacou a importância da oportunidade de fazer a intercâmbio de idéias e práticas, reforçando assim a nossa esperança na formação continuada, de Liderançás Populares nas Comunidades e de todos os trabalhadores na educação.

domingo, 24 de junho de 2012

Qual é o próximo passo depois da Rio+20?

Confira abaixo o texto de Leonardo Boff:



O grande tema da Rio+20 era “Que futuro queremos”. O documento final, entretanto, não nos fornece a rota nem os meios de percorrê-la. Ele é medroso, sem ambições e sem sentido ético e espiritual da história humana. Refém de uma visão reducionista e até materialista da economia não forjou um novo e necessário software social e civilizacional que nos desse esperança de um futuro que não fosse simplesmente o prolongamento do passado e do presente. Este deu tudo o que tinha que dar. Levá-lo teimosamente avante é empurrar-nos para o abismo que se abre lá na frente, num tempo não muito distante.
Depois das crises que afligem toda a humanidade, particularmente  a do aquecimento global, da insustentabilidade do planeta Terra e ultimamente da econômico-financeira, atingindo o coração dos países opulentos, o crescimento do fundamentalismo e a permanente ameaça do terrorismo, os cenários dramáticos que muitos analistas sérios desenham para o próximo futuro da Terra, da Humanidade, da vida e as poucas chances para uma  paz duradoura, uma angustiante pergunta nos assalta: qual será o próximo passo agora depois da Rio+20?
Façamos algumas constatações: consolidou-se a aldeia global; ocupamos praticamente todo o espaço terrestre e exploramos o capital natural até os confins da matéria e da vida, com a utilização da razão instrumental-analítica; provocamos uma imensa crise civilizatória que se revela nas várias crises enunciadas acima.
Perguntamo-nos: E agora o que virá?  Mais do mesmo? Mas isso é muito arriscado, pois o paradigma atual está assentado sobre o poder como dominação da natureza e dos seres humanos. Não devemos esquecer que ele criou a máquina de morte que pode destruir a todos nós e a vida de Gaia. Esse caminho parece ter-se esgotado, embora ainda dominante.
Do capital material somos forçados  passar ao capital espiritual. O capital material tem limites e se exaure. O espiritual, é infinito e inexaurível. O capital espiritual   feito de o amor, de compaixão, de cuidado, de criatividade, realidades intangíveis e valores infinitos que  não há limites.
Este foi parcamente aproveitado por nós. Mas ele pode representar a grande alternativa que supera a crise atual e inaugura um novo patamar civilizatório.
A centralidade do capital espiritual reside na vida, na autonomia dos cidadãos, na relação inclusiva, no amor incondicional, na compaixão, no cuidado de nossa Casa Comum, na alegria de viver e na capacidade de transcendência.
Não significa que tenhamos que dispensar a tecnociência. Sem ela não atenderíamos as demandas humanas. Mas ela não seria mais destrutiva da natureza e da vida. Se no capital material a razão instrumental era seu motor, no capital espiritual é a razão cordial e sensível que organizará a vida social e a produção consoante os ciclos da natureza e dentro dos limites de cada ecossistema. Na razão cordial estão radicados os valores; dela se alimenta a vida espiritual pois produz as obras do espírito que referimos acima: o amor, a solidariedade e a transcendência.
Usando uma metáfora do grande escritor irlandês C.S. Lewis diria: se no tempo dos dinossauros houvesse um observador hipotético que se perguntasse pelo próximo passo da evolução, provavelmente diria: o aparecimento de espécies de dinos ainda maiores e mais vorazes. Mas ele estaria enganado. Sequer imaginaria que de um pequeno mamífero que vivia na copa das árvores mais altas, alimentando-se de flores e de brotos e tremendo de medo de ser devorado pelos dinossauros, iria irromper, milhões de anos depois,  algo absolutamente impensado: um ser de consciência e de inteligência – o ser humano – com uma qualidade totalmente diferente daquela dos dinossauros. Não foi mais do mesmo. Foi uma ruptura. Foi um passo diferente.
Cremos que agora poderá surgir um ser humano com outro passo, pois será marcado pelo inexaurível capital espiritual. Agora é o mundo do ser mais que o mundo do ter.
O próximo passo, então, seria exatamente este:  descobrir o capital espiritual inesgotável e começar a organizar a vida, a produção, a sociedade e o cotidiano a partir dele. Então a economia estará a serviço da  vida e a vida se imbuirá dos valores das relações abertas e inclusivas, da mutualidade ser humano-Terra, da auto-realização e da alegria. uma verdadeira alternativa ao paradigma vigente.
Mas este passo não é mecânico. É resultado de uma coligação de forças ao redor de valores e princípios assumidos por todos, biocentrados e ecoamigáveis. Quer dizer, ele é oferecido à nossa liberdade. Podemos acolhê-lo como podemos também recusa-lo. Mas mesmo recusado, ele permanece como uma possibilidade sempre presente e pronta a irromper.  Ele não se identifica com nenhuma religião. É algo anterior, que emerge das virtualidades daquela Energia de fundo, poderosa e amorosa, que sustenta todo o universo, a cada um de nós e que penetra em toda a evolução consciente. Quem o acolhe, viverá outro sentido de vida,  vivenciará também um novo futuro, diferente daquele imaginado pela Rio+20. Os outros continuarão sofrendo os impasses do atual modo de ser e se perguntarão, angustiados, pelo seu futuro e até sobre o eventual desaparecimento da espécie humana.
Foi Pierre Teilhard de Chardin que ainda nos anos 30 do século XX teve o sonho da irrupção danoosferaNoos  em grego significa a mente e o espírito totalmente abertos. A noosfera  seria a irrupção da humanidade como espécie, da mente e do coração sincronizados e batendo em uníssono. Seria a etapa nova da antropogênese, a superação do antropoceno, a inauguração da era ecozóica  e uma idade também nova de Gaia.
Estimo que  o legado positivo da atual crise mundial seja nos abrir a possibilidade de realização da noosfera. Dizem por aí que Jesus,  Buda, Francisco de Assis, Rumi,  Gandhi, Irmã Dorothy e tantos outros mestres e testemunhas do passado e do presente teriam, antecipadamente, dado já esse passo.
Eles são nossas estrelas-guia, os alimentadores de nosso princípio-esperança e a garantia de que ainda temos futuro. As dores atuais não seriam estertores de uma civilização moribunda mas os sinais de um parto  de um novo modo sustentável de viver e de habitar o nosso planeta Terra. Seremos humanos, reconciliados conosco mesmos, com Mãe Terra e com a Última Realidade.
Como disse sugestivamente uma de nossas melhoras pensadoras dos novos paradigmas Rose Marie Muraro:” Quando desistirmos de ser deuses, poderemos ser plenamente humanos, o que ainda não sabemos o que é mas que já o tínhamos intuído desde sempre”.


quinta-feira, 21 de junho de 2012

Confira mais detalhes do IX Encontro de CEBs Latino-Americano



Iniciou dia 16 em San Pedro Sula, Honduras, o 9º encontro de CEBs latino-americano e caribenho. No primeiro momento, houve uma análise da realidade da América Centra. Destacaram-se alguns pontos em comum entre os países Centro América: desigualdade social, concentração de riqueza, drogas e armas são situações que contribuem para a violência organizada que desemborca em guerras civil. América Central é considerada o corredor da migração das Américas e Honduras o país de maior concentração de armas na região por terem sido base militar dos Estados Unidos. Isso contribuiu para uma delinquência armada geradora de empobrecimento, conflitos sociais e um modelo político autoritário e concentrador, tendo como consequência controle territorial por parte do crime organizado, aumento do fenômeno da migração, aumento da vulnerabilidade, deterioração ambiental e exploração dos recursos naturais; mas também se enfoca no atual período promover investigação na busca de modelos alternativos, destacando a pressão dos movimentos sociais por demandas de poder, debates, buscas e construção de propostas alternativas. Luta-se por uma institucionalidade política e jurídica que ajude a recuperar os espaços públicos e uma sociedade do bem viver com estratégia de não violência.
Frente a esta situação que desafia a nossa América se destacou os seguintes elementos relevantes que marcam este encontro: o Espírito de Jesus que nos guia e nos acompanha nas CEBs, as dificuldades de nossas fronteiras, a diversidade como riqueza, a defesa da vida ameaçada, a complexidade do mundo em que vivemos, perguntas pelas raízes da violência, dois modelos de Igreja, o trabalho com os jovens na opção política. Sete grupos de estudo ajudaram a dar um panorama da realidade da América Latina na dimensão político, econômico, social, educação, ecologia, pluralismo religioso e eclesial. Frente aos aspectos relevantes apresentados destacou-se que devemos está atento ao sistema ECOBIOPOLÍTICO como fluxo de vida donde se define o alimento com a presença de três elementos necessários agua, ar e energia.
O pão de cada dia é resultado da relação corpo e terra que dimensiona a presença de uma população e um território gerando trabalho que por sua vez dar sentido a uma comunidade. Isto nos proporciona uma sintonia muito forte com a eucaristia e nos faz compreender que se não há pão não há comunidade e sem território não somos nada. Portanto, a luta ecológica se iguala a economia que tem o mesmo significado de cuidar da casa. Esta desatenção ecológica tem gerado crises nos diversos setores políticos, econômicos, ecológico e social. E que na América Latina fez gerar novos processos políticos no Brasil, Chile, Equador, Bolívia, Paraguai, Argentina e Venezuela. Observam-se, neste novo processo político, que os países mais impactados pelas crises são os da América Central, próximos aos Estados Unidos e os menos impactados são os da América do Sul.
Frente a estas questões são ameaças para as CEBs do continente a perca da identidade e a indiferença da Igreja hierárquica a estas causas. Resta às comunidades reafirmar-se no modelo de Jesus a partir da experiência das primeiras comunidades cristãs, se articularem com outras religiões, culturas e movimentos populares na defesa dos direitos da terra, direitos sociais e ecológicos. Mas, também, não se pode duvidar da mensagem dos bispos que se sentem unidos as CEBs e entendermos a ecologia como um grito da terra que expressa o grito dos pobres; e que o homem é uma expressão da crise ecológica e civilizatória; que a água é um recurso vital, valor simbólico que expressa a nossa sede de justiça, amor e paz. O desafio maior para as comunidades é resgatar a eucaristia da cultura do pão, devido está em jogo o atual modelo econômico e excludente. Mas ainda resta a esperança de que outro mundo é possível, outra Igreja é possível. Pois, as raízes de uma nova eclesiologia que brota do Vaticano II aponta para um novo kairós, um novo paradigma de uma Igreja apostólica, servidora, profética e missionária do Reino.

A assembleia frisou bem as conclusões do relançamento das CEBs na América Latina que, nestes quatros anos, fortaleceu a formação, a articulação, a missão, a presença dos jovens, os movimentos sociais e a luta pela questão ecológica que nos últimos anos tem sido causa de martírio nesta América sofrida. No Brasil, foram lembrados os mártires da ecologia: Chico Mendes, Irmã Dourath, o casal José Claudio e Maria do Pará, Zé Maria do Ceará. A assembleia prossegue até o dia 21 na busca de afirmação de compromisso frente às diferentes lutas iluminada pela reflexão bíblico-teológica. Estão presentes na assembleia cerca de 200 delegados vindos das seguintes regiões: Brasil; Cone Sul – Uruguai, Argentina, Chile e Paraguai; Andina – Equador, Colômbia e Bolívia; Caribe – Venezuela, República Dominicana e Haiti; Centro América – Panamá, Nicarágua, Guatemala, El Salvador e Honduras; Norte – México e Estados Unidos; e uma representante das Filipinas. Destacamos que o relançamento no Brasil se deu com o documento 92 da CNBB que veio ajudar na revitalização e fortalecimento das CEBs através dos encontros das grandes regiões, encontros regionais e diocesanos, rumo ao 13º Intereclesial. Assembleia em Honduras está sendo uma riqueza pela sua diversidade cultural, a presença de representantes das comunidades indígenas e afro americanas. Destacamos a festa da noite cultural do dia 18, como um momento de partilhar e nutrir nossas raízes e identidade latino-americana.




 Texto de Pe. Vileci Basílio Vidal – Coord. 13º Intereclesial

terça-feira, 19 de junho de 2012

Um pouco do Encontro latinoamericano de CEBs

Somos um grupo de 8 pessoas participando da articulação de CEBs na cidade de San Pedro Sula em Honduras. Estamos esperando mais brasileiros para o 9º encontro de CEBs da América Latina e Caribe que começa dia 16 a 21 de junho.
Temos também a presença de José Marins e Teo. Ontem refletimos sobre a inculturação como um novo paradigma de evangelização na pátria mama. Civilização e cultura são campos de conflito na sociedade continental e a romanização na Igreja. Fica claro que precisa-se superar um culturalismo romântico e defender a inculturação, mostrando que existem outras alternativas e caminhos como resposta as demandas do tempo presente. Neste sentido, a missão é pela conquista da América como lugar do diálogo e relação intercultural no campo da evangelização numa atitude ecumênica. Pois, não podemos aceitar a mudança do mundo sem a nossa participação. Percebe-se que na América Latina se dá uma reconfiguração religiosa, cultural e social. Mais que adesão, se firma um cristianismo na busca da justiça, da paz e do amor. E isso está vinculado ao fenômeno da migração que reconfigura as identidades e as relações étnicas a nível internacional e no interior dos países.
E na América Latina se trata de uma realidade com a qual convivemos sempre como espaço multicultural e muito étnico (DA 56 e 57). A inculturação não é só uma questão de justiça frente aos povos, mas necessária para não sucumbir a verdade cultural frente aos novos neocolonizadores da globalização neoliberal. Em América Latina cresce o grito contra a desigualdade, dada as demandas dos grupos indígenas e afroamericanos que resistem a entregar suas tradições milenares a globalização neocolonizadora e avassaladora. Neste dia de encontro, estamos tratando do relançamento das CEBs no continente dada nestes quatros anos de caminhada. Vimos que o 12º Intereclesial no Brasil foi o marco deste relançamento para revitalizar as CEBs, tendo como fruto o doc. 92 da CNBB e o 13º nos faz ver que precisamos discutir mais na América Latina a relação CEBs e Religiosidade Popular.
E a pergunta que nos inquieta em toda América é como trabalhar estratégicas de missão frente a uma estrutura de Igreja e firmar redes de comunidades nas dioceses e paróquias como nos pede Aparecida.

Pe Vileci B. Vidal - Coord. 13º Intereclesial 



domingo, 17 de junho de 2012

As CEBs da Diocese de Caruaru promovem encontros com o tema: GÊNERO E SEXUALIDADE


Entre os dias 13 a 15 de abril e 25 a 27 de maio de 2012, 32 pessoas de várias idadedes participaram dos encontros de Gênero e Sexualidade no Santuário das Comunidades - Caruaru/PE, facilitado por Maria Helena Mützenberg. O curso tinha como principais objetivos: 
  • Criar espaço para discutir sobre sexualidade e preconceitos e tabus da vivência diária;
  • estudar, à luz do conceito de gênero, o ciclo de vida;
  • promover atitudes de respeito ao ser humano.

Confira um resumo dos encontros:


No primeiro final de semana, em abril, os participantes chegaram para o jantar e logo depois iniciamos o encontro, formando uma grande roda, dançando a mantra “movimento perpétuo”. Falamos da importância do círculo, da maneira de segurarmos nossas mãos no círculo e o sentido disso.
Após este momento cada participante recebeu uma tarjeta, escreveu nela seu nome é um símbolo em forma de círculo. Cada pessoa se apresentou, dizendo seu nome e o significado do símbolo, e colocou a tarjeta no centro. Em seguida foi feito o Contrato de Convivencia.

No sábado, dia 14 de abril trabalhamos:
"  o conceito de saúde com a ajuda das polaridades/discussão/apresentação do símbolo ying yang – equilíbrio / saúde integral
"  o ciclo da vida: símbolo ying yang no centro e as fases da lua ao redor referentes às fases da vida
Começamos pela fase da lua nova: semente / nascimento, e nos perguntamos: o que é nascer? O que é fundamental para nascer? Como deve ser a recepção? Respostas dos/as participantes:
O que é nascer?: recomeçar – romper – explosão – morrer – evolução – reencarnar continuidade – descoberta – brotar – sentir – libertar-se –aprisionar –se encontro do óvulo com espermatozóide.
O que é fundamental para nascer?  Ato sexual – amor – morrer – sacrifício – direitos garantidos – inseminação – decisão – libertação – planejamento – preparação – cuidado – respeito – políticas públicas. 
Como deve ser a recepção? Com amor, com carinho re afeto, com alegria, com responsabilidade, humanização, esperado pelos dois: pai e mãe, com cuidados.
Passando pela Infância, chegamos à fase da lua crescente: Adolescência/juventude-sexualidade. Aconteceu a dinâmica da laranja: Cada pessoa escolheu uma laranja e ficou com ela um tempo: olhando cheirando, tocando. Depois todas as laranjas foram misturadas e cada um foi convidado a pegar novamente a sua laranja. Houve em seguida um debate: como foi que vc reconheceu sua laranja? Todas são iguais? Foi difícil? Por quê? A facilitadora apresentou um cartaz que ajuda nas diferenças entre sexo e sexualidade.
Houve espaço para tirar dúvidas. Durante o encontro os(as) participantes depositaram tiras de papel com perguntas sobre o tema num cesto. As perguntas foram lidas e respondidas em plenário.

No domingo dia 15 de abril foram feitas mais algumas dinâmicas para esclarecer melhor a diferença entre gênero e sexo, e para falar das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)
No final foi feita uma avaliação com as perguntas: O que eu não sabia? O que eu já sabia? O que deveria melhorar.


No segundo final de semana do curso sobre Gênero e sexualidade, em maio, trabalhamos as fases lua cheia e minguante, ou seja, a idade adulta e reprodutiva e a fase da mnopausa e terceira idade.


No sábado trabalhamos os aparelhos reprodutivos e sexuais. Foram formados dois grupos. Um grupo desenhou o aparelho reprodutor masculino e o outro, o feminino. Um relator de cada grupo apresentou o trabalho indicando a função de cada uma das partes. Em seguida houve um debate sobre cuidados, preconceitos e dúvidas. Trabalhamos também o ciclo menstrualplanejamento familiar e os métodos contraceptivos. Em pequenos grupos trabalhamos o pré-natal e o parto humanizado: os direitos da gestante no trabalho, no pré-natal, no parto, no pós-parto e os direitos do pai. Houve dramatização do parto tradicional e do parto humanizado. Trabalhamos ainda, em pequenos grupos, a prevenção de cânceres do útero, da mama e da próstata e assistimos um filme sobre câncer de próstata.
No domingo, refletimos sobre a terceira idade, com enfoque na menopausa e andropausa. Houve trabalho em dois grupos, seguida de plenário e debate. Assistimos o filme: duas vezes mulher.
No final foi feita uma avaliação. Formamos 4 grupos e cada grupo escreveu uma carta para seus amigos, contando sobre o curso: o que valeu, o que era motivo para participar do próximo curso que vai acontecer em agosto, o que não deu muito certo. As cartas foram lidas na celebração final, que aconteceu na capela do Santuário. Por ocasião da festa de pentecostes, fizemos a celebração destacando a força do espírito santo que habita em cada um/a de nós, e que nos move a assumir uma ética no seguimento de Jesus Cristo, em relação às questões de gênero e de sexualidade.


terça-feira, 12 de junho de 2012

Homenagem ao aniversário do amigo Frei Juvenal


Neste dia 12 de junho, o amigo Frei Juvenal celebra mais um ano de vida, e nós não poderíamos deixar passar despercebido. As Comunidades Eclesiais de Base da Diocese de Garanhuns preparam um vídeo resgatando alguns momentos de sua história, para celebrar, e agradecer toda sua dedicação a esta grande obra.
Confira:





Agora é comigo :Frei Juvenal, só temos a agradecer por todo carinho e dedicação a todos nós.
Parabéns e que Deus continue lhe iluminando. Francielly Falcão

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Lançamento da Escola Fé e Política "Evangelho e Transformação Social"‏


No último dia 20/05, na cidade de Garanhuns, aconteceu o lançamento da Escola Fé e Política “Evangelho e Transformação Social”, uma iniciativa da Pastoral Social da Comunidade Cristo Redentor que conta com o apoio da Equipe Diocesana de CEBs de Garanhuns, Escola Fé e Política Pe. Humberto Plummen do Setor Pastoral Social da CNBB NE2 e do Centro Nacional de Fé e Política D. Helder Câmara. A programação iniciou-se com a apresentação das comunidades e pessoas presentes no salão do Centro Pastoral São Geraldo e em seguida a projeção do filme D. Helder – O Pastor da Liberdade, contando a história da atuação de D. Helder a frente da Arquidiocese de Olinda e Recife, na defesa dos Direitos Humanos, contra a Ditadura Militar e opção pelos mais pobres.
Com a inspiração da vida de D. Helder Câmara e seu amor pelo  Evangelho, foi composta uma mesa com o tema: “50 anos do Concílio Vaticano II - Aspirações, Perspectivas e Esperanças” com participação do nosso Frei Juvenal Bomfim OFM, Pe. Gabriel Hofstede CssR e Prof. Degislando Nóbrega, diretor do Centro de Teologia e Ciências Humanas da UNICAP, cada um falando sobre a importância deste Concílio para a vida da Igreja, desde que o Papa João XXIII a propôs como “aggiornamento”, ou seja, a atualização da Igreja às realidades do mundo presente.

Essa história foi contada a partir do ponto de vista de quem vivenciou este momento no Vaticano, Pe. Gabriel, e aqui no Brasil, Frei Juvenal, o Prof. Degislando, trouxe a visão do pesquisador trazendo os desafios e esperanças deixados pelo Vaticano II e que precisam ser retomados, não podendo ser esquecido, pois muita coisa ainda não saiu do papel e cabe a nós como Igreja – Povo de Deus, estudar, conhecer os documentos conciliares e dar vida às conclusões do Concílio.

O lançamento contou ainda, com a presença de Cida Souza, da equipe diocesana de CEBs,  D. Sebastião Armando, bispo da Igreja Episcopal Anglicana, e sua esposa Madalena, e representantes da Igreja Batista do Coqueiral e Escola Fé e Política Pr. Martin Luther King Jr (Recife), e do Pe. Francisco Gabriel CssR, pároco da Paróquia de N. Sra. do Perpetuo Socorro. D. Sebastião, que também vivenciou o Concílio como estudante de teologia em Roma, também foi convidado a dar seu testemunho do maior evento religioso acontecido no século XX.

Podemos dizer que foi uma verdadeira aula inaugural desta Escola que nasce com o objetivo de oferecer uma formação social e provocar os agentes de pastoral leigos a assumirem sua missão de cristãos, portadores da memória perigosa de Jesus Cristo, em um mundo marcado pelo individualismo, consumismo e corrupção. Torcemos para que esta Escola possa cumprir seu papel de formadora de opinião, participação, articulação e postura ética no agreste meridional de pernambucano. “Gente simples, fazendo coisas pequenas em lugares não importantes, conseguem mudanças extraordinárias.


Confira as fotos:
















Para maiores informações sobre a Escola Fé e Política “Evangelho e Transformação Social” entre em contato pelo endereço eletrônico: feepoliticaemgus@gmail.com

Um grande abraço a tod@s.

Rubens Pita (P/ Coordenação da Escola Fé e Política).   

quinta-feira, 7 de junho de 2012

JOVENS DAS CEBS DA DIOCESE DE GARANHUNS SE ENCONTRAM PELA 5ª VEZ

O Recanto Franciscano ficou ainda mais  lindo com a presença de 70 jovens vindos de: Saloá, Paranatama, Caetés, Garanhuns, Jurema, São Bento do Una, Correntes, Calçado, Santa Cruz do Capibaribe e do Sítio Cruz para realizar o 5º Encontro de Jovens das CEBs. 

A Comissão Diocesana de CEBs se preparou para receber 40 jovens, para nossa surpresa e alegria chegaram 70  representando diversas comunidades. Corremos para completar a feira e fazer adaptações para  a nova realidade.

O assunto tratado foi "Políticas Públicas para os jovens" com assessoria de Rubens que ilustrou a temática com diversos clips de música popular que muito ajudaram na reflexão da temática.


Confira as fotos:


O Recanto Franciscano as espera dos Jovens

Acolhida feita por Frei Juvenal

O momento de oração foi conduzido por Cida 

Num cartaz os jovens expressaram seus sonhos

Dançaram a Ciranda

E agradeceram

Dinâmica de Apresentação 


Assessoria: Rubens

Trabalhos em grupo

Banda "Pior sem nós" na noite de confraternização

Foto oficial do encontro 

Celebração Eucarística


terça-feira, 5 de junho de 2012

Diocese de Garanhuns celebra a ordenação episcopal do Mons. José Luiz Vasconcelos


No próximo dia 11 de junho, a diocese de Garanhuns e todo o povo de Deus irá se reunir para celebrar a ordenação episcopal do Monsenhor José Luiz de Vasconcelos.
 Mons. José Luiz nasceu em Garanhuns (PE), em maio de 1963. Foi ordenado Presbítero em 09/12/1989. Estudou Filosofia e Teologia na Faculdade Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo (SP). Como aluno do Pontifício Colégio Pio Brasileiro, em Roma, obteve diploma de mestrado em Teologia Patrística e História da Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
Desde o ano passado, monsenhor José Luiz é presidente do Regional Nordeste 2 da Organização dos Seminários e Institutos Filosófico-Teológicos do Brasil (OSIB).

segunda-feira, 4 de junho de 2012

V Encontro de Jovens das CEBs (Garanhuns) - Depoimento


Durante os dias 26 e 27 de maio ocorreu no sitio Cruz, o V Encontro de Jovens das CEBs, contamos a participação de jovens de diversas paróquias da diocese de Garanhuns e com a presença da amiga Amanda Carla da Diocese de Caruaru, confira abaixo o depoimento desta grande amiga que veio colaborar com nosso encontro:

Tive o prazer de ser convidada para participar de um encontro de jovens na Diocese de Garanhuns;Fui muito bem acolhida por todos no recanto franciscano, um lugar maravilhoso.O tema abordado foi Politicas Públicas para a Juventude, foi muito interessante a forma que este tema foi trabalhado, em uma linguagem clara e direta com exemplos do nosso dia a dia.O que mais me chamou atenção  foi a participação dos jovens, a troca de experiencias e o entrosamento do grupo, foi muito construtiva a forma que eles trabalharam com o tema; 
Estão todos de parabéns.
Eu só tenho a agradecer pelo convite,foi maravilhoso poder participar desse encontro como uma visita interdiocesana;Muito Obrigado.

domingo, 3 de junho de 2012

Reunião da Diretoria da Fundação Santuário das Comunidades


A assembléia dos sócios esta chegando e a nossa diretoria se encontrou em maio para pensar os detalhes, e a melhor forma de acolher todos aqueles que colaboram com o nosso espaço e trabalho. 
Os trabalhos foram inciados com um momento de reflexão sobre o mês mariano e a importância de nossas mães em nossa história, debatemos pontos como nossa estrutura física, projetos de melhoramento, e os meios de divulgação do Santuário (Folders, Cartas, o blog) no intuito de atingir um publico maior.


Mas vocês querem mesmo é saber como será a assembleia não é? Vão ter que esperar um pouco até a realização, no dia 14 de julho, por enquanto vejam as fotos da reunião da diretoria da Fundação Santuário da Comunidades:

Reflexão inicial

Apresentação do novo folder da Fundação Santuário das Comunidades

Leitura do projeto de construção de calhas e cisterna para aproveitamento das águas da chuva