terça-feira, 9 de julho de 2013

VISITA-MISSÃO NO SANTO ANTÔNIO



Em grotão da Serra do Vento, por todos os lados cercado de montes situa-se a propriedade de Maria do Carmo e Sebastião, mais conhecidos por Nica e Miúdo. Era o domingo sete de julho. Descíamos a serra,Cida, Josenildo, Juvenal, quando  um casarão antigo e imponente  despontou na baixada verde, era a casa de Nica. Depois dos abraços iniciais fomos conhecer a casa e a capela em construção na vizinhança. Pouco a pouco a sala foi se enchendo com os convidados, gente de atuação em pastorais: Jó (tronco e começo da evangelização local), Givaldo com seu violão e animação, Josefa Pontes do Exu, Joelma, Juliene, catequistas, Jaciara, professora; enfim cerca de 35 pessoas vindas do Gigante, da Serra do Vento, de Saloá, do Exu, Meladinho, Santo Antônio... Na mesa estava a Bíblia bem aberta, um crucifixo e a imagem do padroeiro do lugar: Santo Antônio. Começamos invocando  o Divino Espírito, responsável pela animação geral do Povo de Deus. A leitura bíblica que se seguia foi dos Atos dos Apóstolos revelando a cara das primeira comunidades cristãs. Um hino da cartilha, "A verdadeira Igreja", norteou toda a reflexão seguinte. As situações concretas do momento foram abordadas pelos presentes com boa participação. Nessa partilha de opiniões, ultrapassamos de muito o meio dia e a custo interrompemos quando Nica alertou-nos para o almoço tocando garfo num prato. A essa altura já havia chegado mais gente. E todos participaram do lauto almoço que assim mesmo sobrou. A liturgia do almoço durou até duas e meia.  Na sala principal alguns arranjos de bancos foram feitos para acomodar mais gente. A liturgia eucarística começo quase  às 3 horas. A casa transbordava de pessoas, os sobrantes da sala ficaram no alpendre. Dava pra ver a atenção geral voltada para a celebração cujo presidente revelava que todos, pelo Batismo recebido, estavam concelebrando e que o presidente real era o próprio Jesus que na verdade estava  presente no meio de nós. Dois violões acompanhavam, um surdo marcava o ritmo dos animados cantos das CEBs. O Evangelho do dia convidava os discípulos a saírem dali como missionários e expandir a mensagem de Jesus. Depois da Missa, a dona da casa reteve todas as pessoas para participar do lanche que oferecia a todos. Depois de alegres despedidas e convite para repetir a experiência em breve no Exu, pegamos o carro de volta e subimos a Serra do Vento com uma sensação de  felicidade, de um recado dado com sucesso.Uma grande ausência sentida foi Bina.



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